Costurices no cafofo: Sexta calcinha

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Sexta calcinha

Estou tão orgulhosa da minha calcinha de bolinhas!

Fiz essa necessaire seguindo o molde que tirei de uma outra, emprestada por minha amiga.

Só que meu menino ficou doente e não pude ir à aula de costura. Fiquei triste porque queria fazer os babadinhos dela e não sabia franzir.

Qual foi a minha surpresa, que, olhando os blogs que acompanho, acho um vídeo no Super Zíper, explicando exatamente isso.

Coincidência demais!

Fiz os babadinhos, apanhei bastante. Claro que não ficou a oitava maravilha do mundo, mas é assim que se aprende, certo? Na próxima estarei melhor!

Depois quero fazer uma no estilo da que vi no blog da Lu Gastal,acho mais bonitinha, fica parecendo calcinha de criança.

Aguardem!

E aí, gostaram?

2 comentários:

Silvia19 de agosto de 2011 às 11:25
linda Ana...Pra franzir comprei um pezinho q encaixa na máquina q ja faz isso...ótemoooo
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Nathalia19 de agosto de 2011 às 12:33
Oi Ana! Essas aulinhas de costura estão rendendo, hein? Eu também prefiro aquele outro modelo mais "gordinho"< acho mais fofo. Já viu as que eu fiz? Beijo!
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Nem todo mundo consegue achar seu canto no mundo. Às vezes, a vida é mais rápida que nossa coragem em deixar vir à tona nossa verdadeira vocação. Para nossa sorte, Ana descobriu em tempo que costurar não era somente coisa das avós mais serenas e fez de um espaço em sua casa o seu ateliê. Sua primeira máquina de costura foi presente da única mulher que poderia saber o que ela realmente amava: sua mãe.

Ana se formou em direito. Poderia ter sido decoração. Mas as linhas tortas sempre são as que trazem o mais interessante. Um dia fez uma almofada e se deu conta de uma alegria gostosa, de uma doçura por criar. E desde a primeira invenção tem sido assim. Virar negócio não foi um plano mas fez-se palpável quando no facebook uma amiga perguntou se ela aceitava encomendas. E ela disse sim.

Desde então, o ateliê que ela carinhosamente nomeou de cafofo tem feito seu tempo correr de modo muito diferente. Os tecidos, os botões, as linhas, os livros e as revistas são pura inspiração para suas costuras. É claro que Laura e Antônio, os amores de seus dias são parte fundamental desse processo. Vê-los sorrir e educá-los a emociona. E talvez, venham deles as cores que ela tanto usa em sua arte.

Sempre atenta ao cotidiano, de vez em quando, sente vontade de costurar a falta de educação e gentileza entre as pessoas.

E mesmo quando tudo fica difícil, ela sempre se lembra que um novo dia virá. E junto dele a esperança de que podemos sonhar. E disso ela não abre mão.

Talvez Ana nunca pudesse imaginar que sua paixão por decoração e costura se tornasse assunto tão sério. E tão prazeroso. Para o futuro, o desejo é ter uma loja linda e afável para receber as pessoas que dividem com ela esse gosto pelo universo do criar.

Por enquanto, o cafofo a preenche. Cada vez que envia alguma encomenda, ela sente aquela leveza de missão cumprida. Uma almofada, uma boneca, uma coruja, uma necessaire, não importa, o que a motiva é saber que tem um pedacinho seu por aí. E o mais legal, deixando uma casa mais bonita e alguém mais feliz!

É como eu dizia, se não tivéssemos as linhas tortas, talvez Ana não teria se tornado essa artista tão suave. E tão fácil de adorar!