Costurices no cafofo: Amiga cliente

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Amiga cliente

Vou abrir um novo espaço aqui no blog.

É o amiga cliente, onde mostro as costurices que algumas amigas adiquiriram e o que elas colocaram dentro.

Então, meninas, fotografem as costurices e mandem fotos!

Essa fiz para a Flávia Thomé, minha amiga especialíssima e que é arquiteta lá no Rio de Janeiro.

Bolsinha de lápis.

Se tem uma coisa que arquiteta AMA é lápis, caneta.

As coisas da Flávia são muito fofas e vivo fazendo encomendas para ela. Babo nas canetas, já que sou uma decoradora frustada. Quem sabe um dia não viro uma, né?

Necessaire para maquiagem. Flá, você é muito chique, amiga! Mandem fotos, meninas. Vou adorar saber como vocês estão usando as costurices!

2 comentários:

cintia10 de novembro de 2011 às 02:54
Oi Ana, adorei a ideia, será que posso linkar o seu atelie em post sobre o assunto no meu blog? beijos
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cintia10 de novembro de 2011 às 03:09
Oi Ana, cintiachagasalves2010@hotmail.com obrigado, beijinhos
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Nem todo mundo consegue achar seu canto no mundo. Às vezes, a vida é mais rápida que nossa coragem em deixar vir à tona nossa verdadeira vocação. Para nossa sorte, Ana descobriu em tempo que costurar não era somente coisa das avós mais serenas e fez de um espaço em sua casa o seu ateliê. Sua primeira máquina de costura foi presente da única mulher que poderia saber o que ela realmente amava: sua mãe.

Ana se formou em direito. Poderia ter sido decoração. Mas as linhas tortas sempre são as que trazem o mais interessante. Um dia fez uma almofada e se deu conta de uma alegria gostosa, de uma doçura por criar. E desde a primeira invenção tem sido assim. Virar negócio não foi um plano mas fez-se palpável quando no facebook uma amiga perguntou se ela aceitava encomendas. E ela disse sim.

Desde então, o ateliê que ela carinhosamente nomeou de cafofo tem feito seu tempo correr de modo muito diferente. Os tecidos, os botões, as linhas, os livros e as revistas são pura inspiração para suas costuras. É claro que Laura e Antônio, os amores de seus dias são parte fundamental desse processo. Vê-los sorrir e educá-los a emociona. E talvez, venham deles as cores que ela tanto usa em sua arte.

Sempre atenta ao cotidiano, de vez em quando, sente vontade de costurar a falta de educação e gentileza entre as pessoas.

E mesmo quando tudo fica difícil, ela sempre se lembra que um novo dia virá. E junto dele a esperança de que podemos sonhar. E disso ela não abre mão.

Talvez Ana nunca pudesse imaginar que sua paixão por decoração e costura se tornasse assunto tão sério. E tão prazeroso. Para o futuro, o desejo é ter uma loja linda e afável para receber as pessoas que dividem com ela esse gosto pelo universo do criar.

Por enquanto, o cafofo a preenche. Cada vez que envia alguma encomenda, ela sente aquela leveza de missão cumprida. Uma almofada, uma boneca, uma coruja, uma necessaire, não importa, o que a motiva é saber que tem um pedacinho seu por aí. E o mais legal, deixando uma casa mais bonita e alguém mais feliz!

É como eu dizia, se não tivéssemos as linhas tortas, talvez Ana não teria se tornado essa artista tão suave. E tão fácil de adorar!