Costurices no cafofo: Bolsas

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Bolsas

Há um tempinho atrás, fiz uma bolsa para guardar as costurices. Uma moça viu gostou, depois outra viu e os pedidos de bolsas foram surgindo. E para as mocinhas de todas as idades: crianças, adolescentes e as mães delas.

Essa vermelha ficou linda demais. Vai para a Ana Luiza. Estou "in love" com vermelho, achando a cor mais linda do mundo, depois do meu azul preferido. E quando tem bolinhas, então....ah, eu amo bolinhas! De todos os tamanhos. Detalhe: coração de feltro. Todas querem um coração desse! Essa preta de bolinhas brancas- as bolinhas não aparecem direito na foto!- vai para a Maria Antônia, irmã da Ana. Elas querem a bolsa para levar ao clube, balé, na escola e para passear.

Não vão ficar um charme? E semana que vem vão surgir mais bolsas por aqui.

3 comentários:

Julieta9 de novembro de 2011 às 10:42
Lindinha e a minha necessaire de calcinha? Esqueceu de mim??? Também, com tanta coisa, sua cabeça deve estar a mil...
Bjs e saudades!
Ju
ResponderExcluir
Respostas
Juliane - Ju Arte na Praia10 de novembro de 2011 às 07:03
Oi Ana,
É a primeira vez que veio até o seu blog. Adorei a bolsa, amo corações.
Beijos,
Ju
ResponderExcluir
Respostas
Ana Paula17 de novembro de 2011 às 14:25
Eu adoro bolsas, Ana! Eu comprei um livro ate sobre como costurar bolsas e com alguns modelos basicos! AMO! Ano que vem eu desencanto, to morrendo de vontade de costurar!!! :) Bjs!
ResponderExcluir
Respostas

Adicionar comentário

Assinar: Postar comentários (Atom)

Nem todo mundo consegue achar seu canto no mundo. Às vezes, a vida é mais rápida que nossa coragem em deixar vir à tona nossa verdadeira vocação. Para nossa sorte, Ana descobriu em tempo que costurar não era somente coisa das avós mais serenas e fez de um espaço em sua casa o seu ateliê. Sua primeira máquina de costura foi presente da única mulher que poderia saber o que ela realmente amava: sua mãe.

Ana se formou em direito. Poderia ter sido decoração. Mas as linhas tortas sempre são as que trazem o mais interessante. Um dia fez uma almofada e se deu conta de uma alegria gostosa, de uma doçura por criar. E desde a primeira invenção tem sido assim. Virar negócio não foi um plano mas fez-se palpável quando no facebook uma amiga perguntou se ela aceitava encomendas. E ela disse sim.

Desde então, o ateliê que ela carinhosamente nomeou de cafofo tem feito seu tempo correr de modo muito diferente. Os tecidos, os botões, as linhas, os livros e as revistas são pura inspiração para suas costuras. É claro que Laura e Antônio, os amores de seus dias são parte fundamental desse processo. Vê-los sorrir e educá-los a emociona. E talvez, venham deles as cores que ela tanto usa em sua arte.

Sempre atenta ao cotidiano, de vez em quando, sente vontade de costurar a falta de educação e gentileza entre as pessoas.

E mesmo quando tudo fica difícil, ela sempre se lembra que um novo dia virá. E junto dele a esperança de que podemos sonhar. E disso ela não abre mão.

Talvez Ana nunca pudesse imaginar que sua paixão por decoração e costura se tornasse assunto tão sério. E tão prazeroso. Para o futuro, o desejo é ter uma loja linda e afável para receber as pessoas que dividem com ela esse gosto pelo universo do criar.

Por enquanto, o cafofo a preenche. Cada vez que envia alguma encomenda, ela sente aquela leveza de missão cumprida. Uma almofada, uma boneca, uma coruja, uma necessaire, não importa, o que a motiva é saber que tem um pedacinho seu por aí. E o mais legal, deixando uma casa mais bonita e alguém mais feliz!

É como eu dizia, se não tivéssemos as linhas tortas, talvez Ana não teria se tornado essa artista tão suave. E tão fácil de adorar!