Costurices no cafofo: Dado com amor.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Dado com amor.

Minha filha adora dar costurices para as amiguinhas em seus aniversários.

Dia desses foi niver da Ana Clara e eu estava super apertada com tantas coisas para finalizar. Pensei em comprar um presente, mas Laura disse que queria dar algo do cafofo.

Corri para a máquina de costura, aproveitei que havia uma bolsinha já cortada , terminei de costurar a fofura e fiz uma necessaire para colocar junto.

Para mim, um presente feito à mão, é um presente dado com amor!

Acho que vale muito mais uma lembrancinha com um bilhete carinhoso do que um presente caro.

E vocês, o que acham?

Uma boa quinta para todos. Aqui será de muito trabalho, graças a Deus!

3 comentários:

Maria Rodrigues6 de junho de 2013 às 05:31
Adorei achar o seu cantinho. Foi pelo site da Revista Minha Casa, um e-mail que me mandaram eu eu não tinha visto ainda. Quando abri, quanta surpresa. Seu cantinho é lindo e sua história também. Já estou te seguindo, se puder passa lá no meu espaço, o Art&Casa. Quem sabe você não gosta e fica por lá também. Parabéns, você merece!
Bjos, Mari.
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Artes da Lidia7 de junho de 2013 às 17:16
MUITO LINDA SUA BOLSA ,PARABENS ADORO BOLSA DE TECIDO ,QUERO FAZER DESSA PRA MINHA SOBRINHA ANA CLARA ,ELA VAI AMA...
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Jeito Mineiro de Ser8 de junho de 2013 às 13:21
Concordo plenamente!
Um abraço!
Egléa
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Nem todo mundo consegue achar seu canto no mundo. Às vezes, a vida é mais rápida que nossa coragem em deixar vir à tona nossa verdadeira vocação. Para nossa sorte, Ana descobriu em tempo que costurar não era somente coisa das avós mais serenas e fez de um espaço em sua casa o seu ateliê. Sua primeira máquina de costura foi presente da única mulher que poderia saber o que ela realmente amava: sua mãe.

Ana se formou em direito. Poderia ter sido decoração. Mas as linhas tortas sempre são as que trazem o mais interessante. Um dia fez uma almofada e se deu conta de uma alegria gostosa, de uma doçura por criar. E desde a primeira invenção tem sido assim. Virar negócio não foi um plano mas fez-se palpável quando no facebook uma amiga perguntou se ela aceitava encomendas. E ela disse sim.

Desde então, o ateliê que ela carinhosamente nomeou de cafofo tem feito seu tempo correr de modo muito diferente. Os tecidos, os botões, as linhas, os livros e as revistas são pura inspiração para suas costuras. É claro que Laura e Antônio, os amores de seus dias são parte fundamental desse processo. Vê-los sorrir e educá-los a emociona. E talvez, venham deles as cores que ela tanto usa em sua arte.

Sempre atenta ao cotidiano, de vez em quando, sente vontade de costurar a falta de educação e gentileza entre as pessoas.

E mesmo quando tudo fica difícil, ela sempre se lembra que um novo dia virá. E junto dele a esperança de que podemos sonhar. E disso ela não abre mão.

Talvez Ana nunca pudesse imaginar que sua paixão por decoração e costura se tornasse assunto tão sério. E tão prazeroso. Para o futuro, o desejo é ter uma loja linda e afável para receber as pessoas que dividem com ela esse gosto pelo universo do criar.

Por enquanto, o cafofo a preenche. Cada vez que envia alguma encomenda, ela sente aquela leveza de missão cumprida. Uma almofada, uma boneca, uma coruja, uma necessaire, não importa, o que a motiva é saber que tem um pedacinho seu por aí. E o mais legal, deixando uma casa mais bonita e alguém mais feliz!

É como eu dizia, se não tivéssemos as linhas tortas, talvez Ana não teria se tornado essa artista tão suave. E tão fácil de adorar!