Costurices no cafofo: Uma almofadinha

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Uma almofadinha

Nesses últimos dias quase não desci até o cafofo. Férias de filhos que ficaram doentes, seguidamente. Nesse meio tempo eu fiquei doente, melhorei e fiquei, de novo. Fácil, não. Mas uma almofadinha eu fiz, em um sábado de muita ventania e a finalizei uma semana depois.

(clica na foto que fica grande)

Fiz para o quarto da Laura, que amou e dorme abraçada com ela. Tem 20x20 cm e fica na frente das outras que minha mãe fez. Detalhes em metal e feltro. Estou aprendendo direitinho?

2 comentários:

Gabi29 de julho de 2011 às 08:36
Que fofa!
Adorei! Tou doida pra levar minha máquina pra casa, mas tá na vovó, e ela usando direto...
Não dá pra dizer não pra vó, né?
Beijinhos
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Juliana Rosa29 de julho de 2011 às 12:19
Eu queria ter toda essa criatividade sua, aiaiiii, rs.
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Nem todo mundo consegue achar seu canto no mundo. Às vezes, a vida é mais rápida que nossa coragem em deixar vir à tona nossa verdadeira vocação. Para nossa sorte, Ana descobriu em tempo que costurar não era somente coisa das avós mais serenas e fez de um espaço em sua casa o seu ateliê. Sua primeira máquina de costura foi presente da única mulher que poderia saber o que ela realmente amava: sua mãe.

Ana se formou em direito. Poderia ter sido decoração. Mas as linhas tortas sempre são as que trazem o mais interessante. Um dia fez uma almofada e se deu conta de uma alegria gostosa, de uma doçura por criar. E desde a primeira invenção tem sido assim. Virar negócio não foi um plano mas fez-se palpável quando no facebook uma amiga perguntou se ela aceitava encomendas. E ela disse sim.

Desde então, o ateliê que ela carinhosamente nomeou de cafofo tem feito seu tempo correr de modo muito diferente. Os tecidos, os botões, as linhas, os livros e as revistas são pura inspiração para suas costuras. É claro que Laura e Antônio, os amores de seus dias são parte fundamental desse processo. Vê-los sorrir e educá-los a emociona. E talvez, venham deles as cores que ela tanto usa em sua arte.

Sempre atenta ao cotidiano, de vez em quando, sente vontade de costurar a falta de educação e gentileza entre as pessoas.

E mesmo quando tudo fica difícil, ela sempre se lembra que um novo dia virá. E junto dele a esperança de que podemos sonhar. E disso ela não abre mão.

Talvez Ana nunca pudesse imaginar que sua paixão por decoração e costura se tornasse assunto tão sério. E tão prazeroso. Para o futuro, o desejo é ter uma loja linda e afável para receber as pessoas que dividem com ela esse gosto pelo universo do criar.

Por enquanto, o cafofo a preenche. Cada vez que envia alguma encomenda, ela sente aquela leveza de missão cumprida. Uma almofada, uma boneca, uma coruja, uma necessaire, não importa, o que a motiva é saber que tem um pedacinho seu por aí. E o mais legal, deixando uma casa mais bonita e alguém mais feliz!

É como eu dizia, se não tivéssemos as linhas tortas, talvez Ana não teria se tornado essa artista tão suave. E tão fácil de adorar!